A operação terrestre ficou a cargo do CBMERJ, que contou com duas ambulâncias avançadas com UTI (unidade de tratamento intensivo) e equipe médica. O transporte aéreo foi realizado por uma aeronave da Marinha do Brasil, que opera por instrumentos.

- Choveu forte no Estado do Rio e ficamos sem teto para levantar voo. Imediatamente, solicitei o apoio aéreo dos co-irmãos do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), em virtude da gravidade do caso. Ao tomar conhecimento da dificuldade do transporte aéreo, o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Dr Carlos Alberto Chaves, fez contato com a Marinha do Brasil, sendo prontamente atendido. Em 40 minutos, a aeronave já estava no aeroporto de Campos aguardando o paciente - afirmou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ, coronel Leandro Monteiro. - A corporação já adquiriu, na Itália, uma aeronave que opera por instrumentos, mas a pandemia atrasou a entrega. Seria o ideal para fazer o resgate.

Uma ambulância do CBMERJ com UTI móvel transportou o paciente do hospital de origem, em Itaperuna, até o aeroporto de Campos, para embarque no helicóptero da Marinha. Chegando no aeroporto Santos Dumont, outra ambulância da corporação, também com UTI e tripulada por uma pediatra, realizou o translado até a unidade hospitalar em Vila Isabel.